Quando o amor real suplantar os interesses individuais imediatos e quando a necessidade e valorização do companheirismo e da ternura suplantar as inquietações do desejo e da necessidade de possuir, os relacionamentos se tornarão a união ideal, não apenas de corpos, mas de almas a serviço do Amor e da Vida. Continuar lendo
Categoria: Desenvolvimento Pessoal
O desenvolvimento pessoal depende de dois componentes: autoconhecimento e gestão eficiente dos nossos recursos (tempo, dinheiro e energia). Esta seção apresenta conteúdos com ideias, dicas e ferramentas que ajudarão na tomada de decisões mais conscientes nos níveis intelectual, material, emocional e espiritual.
Fui Ali Co-Criar Relacionamentos Construtivos
Para além da visão romântica e idealizada que se faz do conceito de almas-gêmeas, existe um significado e um propósito por trás de cada encontro entre almas afins.
De acordo com a Kaballah, todos os encontros têm um porquê que transcende o romantismo infantil do felizes para sempre. Os encontros são proporcionados pelo universo com o objetivo de desenvolver aperfeiçoar. Encontros são instrumentos para a evolução.
Parceiros se unem para somar forças, numa conta em que 1+1 sempre resulta em mais do que 2. Os verdadeiros encontros são aqueles em que um ilumina o caminho do outro e, juntos, eles iluminam o caminho de tudo e de todos que os rodeiam.
Se você ainda não encontrou – ou não reconheceu sua alma gêmea – não se aflija. Aproveite as oportunidades de relacionamentos com prazo de validade que a vida te convida a experimentar. Dê o seu melhor. Nada acontece por acaso e até mesmo nos encontros breves existe um significado se tivermos olhos de ver e um coração com capacidade de sentir.
Para saber mais leia ? esse artigo
Isto ou Aquilo? – Sobre a arte de fazer (boas) escolhas
Nem é preciso sentir na pele o senso de desorientação por não saber o que se quer da vida ou espremer o peito, angustiado, por estar em um momento decisivo e não saber o que fazer, ou ainda, arrepender-se de morte diante de uma escolha consumada para saber que escolher é difícil. Dificílimo.Escolher é a arte de saber renunciar.
Quando a Paz pede passagem à Justiça
“O mais belo fruto da justiça; é a paz da alma” (Epicuro)
“O fruto da justiça será a paz; e a obra da justiça proporcionará tranquilidade e segurança eternas” (Isaías, 32:17)
“Hey joe,
O que o teu filho vai pensar
Quando a fumaça baixar?
(…)
Também morre quem atira”
(Hey Joe, O Rappa)
Quando estava na faculdade e o professor de Filosofia do Direito citou Epícuro, tive a impressão de ter entrado em contato com umas das verdades mais absolutas da vida. Parecia uma criança que tinha acabado de aprender a falar uma palavra nova. Citei essa frase nos mais diversos contextos: para falar de justiça social, de política, serviços públicos, investimentos, decisões judiciais e até para justificar posicionamentos pessoais bastante recentes.
Hoje – não hoje em dia, mas hoje, hoje, dia 24 de agosto de 2015 – eu ouso discordar.
Não só discordar, mas pensar justamente o contrário: a Justiça é que é fruto da paz. Não falo sobre qualquer justiça. Falo da Justiça que acomoda interesses, ao invés de os sobrepor. justiça que contrapõe interesses prolonga acertos de contas de uma equação que não fecha nunca. Continuar lendo
♔ A ajuda que vem de dentro
“Nada pode perturbar mais do que olhar para fora e aguardar de fora respostas a perguntas a que talvez somente seu sentimento mais íntimo possa responder na hora mais silenciosa.
Com efeito, e em última análise, é precisamente nas coisas mais profundas e importantes que estamos indizivelmente sós, (…).”(Rainer Maria Rilke, Cartas a um Jovem Poeta)
Sempre me cocei ao ouvir o termo autoajuda. Olhava torto para quem me dizia que que o melhor livro que já lera era algum do Paulo Coelho. Sorria com desdém aos que citavam Augusto Cury como argumento de autoridade. Ao ver best sellers espiritualistas, focados em autoconhecimento e desenvolvimento pessoal empilhando-se nas bancadas de destaque das livrarias sentia estar entrando numa versão mais sofisticada da finada Blockbuster e quase podia ouvir barulho de caixas registradoras quando via pessoas folheando este tipo de livros. “Autores que deixam o bem escrever de lado para ganhar dinheiro”. Hereges. “Leitores que deixam de lado literatura de qualidade para perder tempo com essas baboseiras que não levam a lugar algum”. Fracos. Continuar lendo
♔ O Ser Brincante
“E se depois de tanto mimo
que o atraia, ele se sente
pobre, sem paz e sem arrimo,
alma vazia, amargamente?
Não é feliz.
Mas que fazer
para consolo desta criança?
Como em seu íntimo acender
uma fagulha de confiança?
Eis que acode meu coração
e oferece, como uma flor,
a doçura desta lição:
dar a meu filho meu amor.
Pois o amor resgata a pobreza,
vence o tédio, ilumina o dia
e instaura em nossa natureza
a imperecível alegria”
(Carlos Drummond de Andrade, Farewell)
Quando foi a última vez que você brincou? Não, não me refiro a ironias, sarcasmos, gozações ou tiradas de duplo sentido.
Quando foi a última vez que você se percebeu criança outra vez? Não, não me refiro a surtos de imaturidade e nem a xiliques de um ego esperneante que não consegue o que quer.
Quando foi a última vez que você gargalhou com vontade, dançou sem se preocupar se os movimentos estavam harmoniosos, correu por aí só porque teve vontade – sem tênis, sem frequencímetro -, pulou de pura alegria, disse coisas sem sentido pelo simples prazer de se divertir com o som das palavras? Continuar lendo